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Teia

Uma pessoa a construir o seu casulo. Casulo, casa, quarto interior, cérebro.


Uma pessoa a desconstruir-se; a engavetar, arrumar, rearrumar.

Uma pessoa a tentar explicar um corte de si num determinado momento. Como se fosse possível parar, congelar, tirar fotos, expô-las e explicá-las, mas sem o conseguir de facto em momento algum, por nunca encontrar um ponto que não se ramifique e ponha em causa o conceito de finitude.

Uma pessoa constrói nós na teia. Cruzamentos, novos frames, micro-frames. Uma pessoa pára o tempo. Cada nó, cada momento é uma paragem.


Uma pessoa deseja dançar. E falar da pesquisa, do conceito, das possibilidades e respectivos universos. E criar a dinâmica dessa pesquisa através da criação de ligações, nós. Enfim, criar um rizoma.

Como se define uma possibilidade?

O que a caracteriza e como decidir analisá-la ou abandoná-la?

Exploração do território do desejo, criação de um rizoma de desejo que permite uma primeira filtragem que implica a decisão.

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